
Apoiado pela linha de financiamento excecional a cargo da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, trata-se de um dos projetos submetidos por diversos especialistas na área da engenharia biomédica, sendo liderado quer pelo Instituto de Sistemas e Robótica, do Instituto Superior Técnico, quer por investigadores do Centro de Cardiologia e da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, do instituto de Telecomunicações, da Escola de Tecnologia de Saúde de Coimbra, e da BrainAnswer, startup que aposta nos serviços neurossensoriais destinados ao mercado empresarial.

A informação recolhida inclui um diário com a identificação das alterações sintomatológicas, sendo a respiração, a saturação de oxigénio, o pulso ou a tosse monitorizados através de um smartphone. Esta é depois enviada para a plataforma BrainAnswer, onde é possível configurar o acesso por parte de médicos, enfermeiros e cuidadores consoante o respetivo nível de responsabilidade.
O sistema de aquisição e gestão de dados fisiológicos e-CoVig visa agilizar e automatizar as interações dos pacientes com o Sistema Nacional de Saúde, reduzir o risco de contaminação dos profissionais do setor, densificar o processo de monitorização a longo prazo, aumentar a precisão do diagnóstico e a capacidade de monitorização simultânea de mais sujeitos, bem como gerar alertas automáticos de modo a melhorar a celeridade e eficácia do serviço de apoio.