O Presidente do IPCB, António Fernandes, foi um dos signatários do acordo de cooperação assinado no âmbito do Projeto UPskill - Digital Skills & Jobs (https://upskill.pt/), relativo a uma parceria entre a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP). Efetuada numa plataforma online acessível através do telemóvel, a assinatura do acordo entre as entidades ocorreu no dia 17 de julho, no Teatro Thália, em Lisboa, com presença de vários elementos do governo, incluindo o Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital e o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

O acordo estabelece os termos-base do apoio técnico-financeiro a conceder com vista ao desenvolvimento de ações de formação profissional na área das Tecnologias da Informação e da Comunicação e Eletrónica (TICE), juntamente com os politécnicos da Guarda, Porto e Setúbal, o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa e as entidades parceiras do projeto, APDC, IEFP, CCISP e Altran.

António Fernandes sublinha que o setor das TIC tem assumido um papel central no desenvolvimento das sociedades, com a transformação digital a marcar a agenda de vários setores da economia. A presença do IPCB neste projeto é um sinal claro da aposta que fizemos nesta área com um corpo docente altamente qualificado e resultados visíveis.

A sessão incluiu a apresentação de testemunhos de jovens que aceitaram o desafio de requalificar as suas competências e exercem hoje funções na área das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), assim como uma mesa redonda com 3 empresas fundadoras deste projeto, a Altran, a Axians e a Outsystems, que têm escritórios no distrito de Castelo Branco e são parcerias do IPCB desde a sua implantação na região.

O UPskill é um projeto de âmbito nacional que tem como objetivo requalificar profissionais que pretendam obter qualificações na área das tecnologias digitais, de modo a que, após o adequado período formativo, possam ser integrados nas empresas que tenham necessidades de quadros nas áreas da programação. A iniciativa junta instituições de ensino superior, onde se inclui o Politécnico de Castelo Branco, que desempenham o papel de entidades formadoras, empresas aderentes à iniciativa, como fornecedoras de emprego nestas áreas de atividade, e o Estado, que assume o papel de principal financiador do projeto.

Destinados prioritariamente a pessoas desempregadas, com o ensino secundário ou o ensino superior, os cursos têm uma duração estimada de 9 meses (6 meses em ambiente letivo e 3 meses de estágio), com forte possibilidade de entrada subsequente nos quadros das empresas aderentes. A bolsa de formação é equivalente ao salário mínimo nacional e a integração na empresa é feita com base no salário praticado para o mesmo tipo de profissionais.

O projeto tem 13 empresas fundadoras, às quais já se juntaram mais quatro, e está aberto a qualquer empresa que necessite de profissionais nas áreas digitais.

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