Jaime Reis, docente da Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco foi o único português a ganhar o prémio Russolo, um dos mais prestigiados na área da composição de música eletroacústica, na sua edição de 2018.
A competição contou com 138 participantes, dos quais apenas 7 chegaram à etapa final.
Os sete irão agora realizar concertos em várias cidades, Lisboa incluída, numa digressão que começou em Belfast.
Decorrerão agora durante os próximos meses concertos e sessões de escuta em Annecy, Atenas, Belfast, Genebra, Moscovo, Osaka, Paris e Praga onde se poderão ouvir as obras vencedoras do prémio.
Os sete vencedores atuaram em Praga, passando depois por Genebra, Suíça, Lisboa, 21 de novembro, Valência, Espanha, a 24 de novembro, Hyogo, Japão, a 01 de dezembro, Annecym França, a 16 de dezembro, Atenas, a 23 de fevereiro, Paris, a 09 de março, e Moscovo a 29 de março.
O docente da ESART-IPCB e compositor é também fundador do festival itinerante DME (Dias de Música Eletroacústica), cuja primeira edição decorreu em 2003, na Polónia e foi, em novembro, finalista na competição Métamorphoses, em Bruxelas.
O prémio Russolo foi criado em 1979 em homenagem ao compositor e pintor italiano Luigi Russolo. A organização do prémio é, desde 2010, da responsabilidade do Studio Forum, em colaboração com a fundação Russolo-Pratella.
O prémio foi atribuído também aos compositores Renaud Bajeux, Lisandro Barbato, François Buffet, Jean-Louis Hargous, Hamish Hossain e Pedro Linde.

Partilhe