O Instituto Politécnico de Castelo Branco acaba de assinar um protocolo com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), para coordenação da rede de Castelo Branco no âmbito da 'Parceria Competências Digitais +'. A cerimónia foi presidida pelo primeiro-ministro, António Costa, e contou com a presença de Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e de José Vieira da Silva, ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

A 'Parceria Competências Digitais +' é destinada a desempregados com formação superior que, embora com qualificações de nível superior, revelam dificuldades de inserção no mercado de trabalho ou desajustamento de competências face às exigências da economia e do mercado de trabalho.

Contempla um programa de formação em tecnologias da informação, concretizado através de acordos de cooperação com empresas de referência na área digital, com o objetivo de responder a necessidades específicas do mercado de emprego regional.
Para o Presidente do IPCB, António Fernandes, a aposta insere-se na orientação estratégica de incluir na oferta formativa do IPCB cursos com forte interação empresarial e formatos mais flexíveis, adaptados às necessidades das organizações e territórios e também às expetativas dos estudantes, sendo que a ligação ao tecido empresarial melhora a dinâmica de captação e fixação de jovens e técnicos qualificados na região.

O projeto aprovado será desenvolvido em parceria com a OutSystems e a Câmara Municipal de Proença-a-Nova. As instituições têm colaborado de forma pragmática para o desenvolvimento de uma das regiões mais envelhecidas do País, demonstrando que ensino, a indústria e o poder político quando lado a lado impulsionam a economia regional.

A 'Parceria Competências Digitais +' abrangerá até 1.500 formandos -- desempregados com formação superior, inscritos nos serviços de emprego, a beneficiar ou não de subsídio de desemprego -- e contará com um financiamento global de 3,5 milhões de euros por parte do IEFP até final de 2019.

Numa primeira fase, serão celebrados 6 protocolos de cooperação, sendo depois alargado ao resto do país, através de acordos de cooperação específicos entre o IEFP e cada Instituto Politécnico aderente, sendo os percursos formativos desenhados pelos Institutos Politécnicos.

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