A segunda reunião anual do Programa Integrado em IC&DT Cultivar decorreu a 3 e 4 de fevereiro na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB). Discutir os resultados obtidos nos dois primeiros anos de funcionamento da Rede de competências para o desenvolvimento sustentável e inovação no setor Agroalimentar foi o propósito deste encontro, realizado em modo presencial e on-line.

Na sessão de abertura, a mesa contou com a presença do Presidente do IPCB, António Fernandes, e do responsável institucional local pelo programa, Paulo Fernandez, aos quais se juntaram, de forma remota, a coordenadora do mesmo, Helena Freitas, e a CEO do Cultivar, Joana Costa.

Já a reunião foi repartida em cinco sessões, cada qual dedicada a uma linha de investigação do programa, num total de 25 apresentações orais, realizadas, em geral, por investigadores juniores, que sintetizaram os resultados de dois anos de investigação.

A rematar os trabalhos, a iniciativa contemplou ainda visitas ao Centro de Biotecnologia de Plantas da Beira Interior e ao CATAA, um jantar de networking e uma sessão de encerramento em que se fez uma síntese do encontro e se deixou o agradecimento aos presentes, aos palestrantes e àqueles que o tornaram possível num formato misto.

Recorde-se que o Cultivar pretende responder aos desafios que as fileiras do setor Agroalimentar da Região Centro enfrentam, nomeadamente através da caracterização, conservação e valorização dos recursos genéticos endógenos em zonas de baixa densidade, assim como promovendo a colaboração entre instituições de ciência, tecnologia e ensino superior e o cluster Agroalimentar.

Liderado pela Universidade de Coimbra, o Cultivar tem como entidades parceiras o IPCB, o Instituto Pedro Nunes e a Associação Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar (CATAA). Tendo em conta a área territorial em causa, o envolvimento do Politécnico de Castelo Branco e do CATAA assume-se como fundamental para a prossecução destes objetivos.

O programa tem como principais linhas de investigação a caracterização biofísica do território e respetivas dinâmicas socioeconómicas e demográficas, a caracterização dos recursos endógenos naturais nas janelas de paisagem, a avaliação e monitorização dos serviços dos ecossistemas relevantes para os recursos genéticos endógenos naturais selecionados, e a valorização sustentável dos recursos genéticos endógenos naturais selecionados.

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