A Escola Superior de Educação do IPCB recebeu no dia 11 de novembro uma reunião do Grupo de Trabalho para o Desporto Adaptado (GTDA), criado pela Rede de Escolas com Formação em Desporto do Ensino Superior Politécnico Público – REDESPP, no seguimento do protocolo de cooperação com o Comité Paralímpico de Portugal, assinado a 5 de dezembro, no 21.º aniversário da Escola Superior de Desporto de Rio Maior (ESDRM).
O GTDA já promoveu reuniões em diferentes escolas da REDESPP, onde se abordaram aspetos relacionados com as atividades propostas no Plano de Atividades, bem como na constituição de grupos de trabalho para desenvolvimento das atividades do GTDA. As ações a implementar enquadram-se no objetivo principal de contribuir para o desenvolvimento do Movimento Paralímpico, assim como para a formação na área da Educação Física e Desporto Para Pessoas com Deficiência, a Formação de Professores e Treinadores no ensino superior e a investigação científica das instituições participantes.
Em todas as reuniões o GTDA convida uma entidade regional ligada à deficiência e ao desporto adaptado. Na área de Castelo Branco, a reunião contou com a presença da Associação Portuguesa de Pais e Amigos com Deficiência Mental (APPACDM), na pessoa do Técnico de Desporto Adaptado Pedro Rui Inês Pires, que se tem distinguido pelos resultados alcançados com os seus atletas.
Constituído por professores de todas as escolas da rede, de norte a sul do país, e por entidades nacionais ligadas ao desporto, na qualidade de entidades conselheiras, o GDTA é coordenado por Helena Mesquita, docente da ESECB-IPCB e por Anabela Vitorino docente da Escola Superior de Desporto de Rio Maior. Integra ainda o Comité Paralímpico de Portugal (CPP), a Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência (FPDD), a Confederação Portuguesa das Associações de Treinadores - Treinadores de Portugal (CPAT) e o Instituto Nacional para a Reabilitação (INR).
O protocolo entre o Comité Paralímpico de Portugal e a REDESPP tem o “objetivo principal de contribuir para o desenvolvimento do Movimento Paralímpico bem como da formação na área da Educação Física e Desporto Para Pessoas com Deficiência e da Formação de Professores e Treinadores, no ensino superior e na investigação científica das instituições participantes”. Esta parceria visa ainda proporcionar um conjunto de recursos para a formação e investigação, que serão decisivos para a qualidade da performance e do rendimento do desporto paralímpico. Incluem-se também as atividades de intercâmbio científico e técnico, os programas e cursos de formação especializada e atualização contínua, a organização de seminários e encontros académicos, as atividades conjuntas de investigação científica em ciências do desporto, os projetos que contribuam para o desenvolvimento socioeconómico nacional, a intervenção política conjunta com objetivo de valorização desta área socioprofissional.

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