O concurso Cityhack 2020 contou com duas equipas do Politécnico de Castelo Branco entre os 8 finalistas da competição, tendo uma delas apresentado o projeto “Welcome to Portugal Chatbot”, que viria a sagrar-se vencedor.
Desenvolvido pela equipa “FWD:”, o projeto “Welcome to Portugal – ChatBot” visa implementar um robot de chat para ajudar migrantes na chegada a Portugal, explicando de forma simplificada o processo burocrático (traduzido para a sua língua) e promovendo a integração social através da realização de atividades associadas à cultura portuguesa.
O Projecto “JID TOURISTS", apresentado pela equipa “ESTCBRAIN TEC”, consiste numa aplicação do tipo “guia turístico” ludificado, onde são dadas ao utilizador rotas dentro da localidade por ele selecionada. Ao longo das rotas estão espalhados “checkpoints” - locais de interesse num ponto de vista turístico – onde o utilizador recolhe os seus pontos JID, e também um pin JID, caraterístico do checkpoint. Cada checkpoint terá um JID diferente consoante as caraterísticas do local (no Castelo encontrará o JID Cavaleiro, num restaurante o JID chef de cozinha, entre outros). Estes pontos serão acumulados e comparados com os amigos do utilizador, numa tabela de classificações, e a nível nacional com todos os jogadores da aplicação. Outra funcionalidade da aplicação será um menu onde o utilizador pode pesquisar vários estabelecimentos comerciais, de restauração e de lazer localizados no município, assim como informações sobre a localização e rotas até aos mesmos. Apesar de numa fase inicial a aplicação ser focada na cidade de Castelo Branco, poderá no futuro alargar-se a outras cidades.
O CityHack é uma maratona tecnológica com a duração de 24 horas que tem como objetivo global o desenvolvimento de soluções tecnológicas para as cidades e a melhoria da qualidade de vida das suas populações. A edição de 2020, realizada totalmente à distância nos dias 30 e 31 de maio, foi especificamente dedicada ao tema da Transição Digital para o Bem e contou com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, no âmbito do projeto Hack for Good, inserido no programa Gulbenkian de Coesão e Integração Social.
A adesão de participantes foi um enorme sucesso, estando inscritas 27 equipas constituídas por alunos de Universidades e Institutos Politécnicos, em que pelo menos dois eram obrigatoriamente oriundos de áreas tecnológicas, contabilizando um total de 128 inscritos. Estes números representam um aumento de 93% do número de equipas e de 80% do número de participantes em relação à edição de 2019. Realça-se a participação de equipas internacionais oriundas da Alemanha, Ucrânia e Brasil, tendo estado representadas mais de 20 instituições, nacionais e internacionais. Cada equipa poderia incluir até dois elementos que não frequentassem o ensino superior.

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